Uma Idéia Toda Azul

Uma Idéia Toda Azul

Este é um livro premiado de Marina Colasanti publicado pela primeira vez em 1978. As narrativas curtas, fantásticas, ilustradas com bonitas gravuras da autora, contam histórias de reis, princesas e príncipes e seus destinos. Assim é que encontramos: o rei sábio que ouve as notícias de lugares distantes trazidas pelo vento e o rei que tendo ficado surdo de um ouvido, quis ficar do outro para não ouvir as notícias ruins; a fiandeira que descobre uma linha no bastidor que a leva para dentro do bordado e o rei que teve “uma ideia toda azul” – a única de sua vida – mas que a guardou para governar. Destacam-se as reinvenções de “A bela adormecida”, em que príncipe e princesa, separados pelo rei, dormem e sonham, por muitos anos, um com o outro; e de “Narciso”, transfigurado numa princesinha que só tinha como amiga a imagem do espelho – o qual ela quebrava em pedaços cada vez menores. Há ainda os comoventes amores impossíveis entre a corça e o príncipe ou o unicórnio e a princesa.

Marina Colasanti nasceu em 1937 na cidade de Asmara, capital da Eritreia. Residiu posteriormente em Trípoli, na Líbia, mudou-se para Itália e, em 1948, transferiu-se com a família para o Brasil, onde vive até hoje na cidade do Rio de Janeiro. É casada com o também escritor Affonso Romano de Sant’Anna e tem duas filhas, Fabiana e Alessandra Colasanti. De formação artista plástica, ingressou no Jornal do Brasil, dando início à sua carreira de jornalista. Desenvolveu atividades em televisão, editando e apresentando programas culturais. Foi publicitária. Traduziu importantes autores da literatura universal. Seu primeiro livro data de 1968, hoje são mais de cinquenta títulos publicados no Brasil e no exterior, entre os quais livros de poesia, contos, crônicas, livros para crianças e jovens e ensaios sobre os temas literatura, o feminino, a arte, os problemas sociais e o amor. Hora de alimentar serpentes e Mais de 100 histórias maravilhosas são algumas de suas obras consagradas. Por meio da literatura, teve a oportunidade de retomar sua atividade de artista plástica, tornando-se sua própria ilustradora. Sua obra tem sido tem de numerosas teses universitárias. É uma das mais premiadas escritoras brasileiras, detentora de vários prêmios Jabutis, do Grande Prêmio da Crítica da APCA, do Melhor Livro do Ano da Câmara Brasileira do Livro, do prêmio da Biblioteca Nacional para poesia, de dois prêmios latino-americanos. Foi o terceiro prêmio no Portugal Telecom de Literatura 2011. Tornou-se hors-concours da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), após ter sido várias vezes premiada. Participa ativamente de congressos, simpósios, cursos e feiras literárias no Brasil e em outros países. Mantém seu site pessoal atualizado, com crônicas postadas todas as quintas.
  • Editora ‏ : ‎ Global Editora; Português edição (1 janeiro 2006)
  • Idioma ‏ : ‎ Português
  • Capa comum ‏ : ‎ 64 páginas
  • ISBN-10 ‏ : ‎ 852601109X
  • ISBN-13 ‏ : ‎ 978-8526011090
  • Idade de leitura ‏ : ‎ 9 – 12 anos
  • Dimensões ‏ : ‎ 23.2 x 15.4 x 0.6 cm

Uma Idéia Toda Azul

Prêmios “Grande Prêmio da Crítica 1979 Literatura Infantil da Associação Paulista de Críticos de Artes”.

O Melhor para o Jovem 1979 da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.

Em Uma ideia toda azul, reis, rainhas, princesas, príncipes, unicórnios, gnomos, cisnes, fadas são alguns dos personagens dos dez contos, criados pela sensibilidade e imaginação de Marina Colasanti.

As histórias, embora passadas em lugares imaginários – castelos, bosques, reinos distantes -, revelam sonhos, fantasias, medos, desejos e outros sentimentos sempre presentes na alma humana.

A linguagem de uma sonoridade poética narra a história da princesa sem amigos, do rei prisioneiro em seu próprio reino, do unicórnio e sua paixão, da corça aprisionada, da princesa, possessiva, insensível.

Os aspectos simbólicos e os valores contidos nesses contos são básicos para a formação da personalidade da criança. A princesa pegou a rede, o vidro, a caixinha dos alfinetes, e saiu para caçar. Sempre atrás de borboletas, não se contentava com as que já tinha, caixas e caixas de vidro em todos os aposentos do palácio. Queria outras. Queria mais. Queria todas.

Autora: Marina Calasanti

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