A árvore dos desejos

A árvore dos desejos

O livro de William Faulkner, A árvore dos desejos, confronta o leitor com alguns questionamentos interessantes acerca da natureza e das consequências do desejo. Ao mesmo tempo em que o desejo é sinal de vida pulsante no ser humano, ele também oferece riscos quando se deseja demasiadamente, egoisticamente ou desordenadamente. A satisfação de todas as ambições de uma mesma pessoa pode desfalcar outra da realização dos seus desejos, como nos dá a entender a figura de São Francisco, o guardião dos bichos e da natureza, nesse conto sensível que acompanha o dia em que a esperta Dulcie faz aniversário. Tudo acontece depois de ter entrado na cama com o pé esquerdo na noite anterior, senha para abrir os portais de mundos fantásticos. Naquela manhã, Dulcie sai acompanhada dos amigos de sempre para uma aventura, no decorrer da qual vão se agregando outras figuras enigmáticas como o menino ruivo e seus poderes maravilhosos, e o velhinho Egbert, um sonhador saudosista e incompreendido. Em meio a surpresas e deslumbramentos, surgem os perigos, para deixar tudo mais excitante nessa história em que o aclamado escritor de O som e a fúria, ganhador do Nobel de Literatura, escreveu especialmente para crianças.

  • Editora ‏ : ‎ Cosac & Naify; 1ª edição (21 maio 2009)
  • Idioma ‏ : ‎ Português
  • Capa dura ‏ : ‎ 56 páginas
  • ISBN-10 ‏ : ‎ 8575037692
  • ISBN-13 ‏ : ‎ 978-8575037690
  • Dimensões ‏ : ‎ 22.6 x 15.8 x 1.2 cm

 

A árvore dos desejos

Antes de William Faulkner (1897-1962), um dos maiores escritores do século XX, escrever os romances que lhe renderam o Prêmio Nobel de Literatura, ele se dedicou a esta novela infanto-juvenil que já anunciava seu extraordinário domínio da prosa. No dia do seu aniversário, a menina Dulcie desperta com a presença de Maurice, um estranho garoto ruivo que lhe promete uma jornada inesquecível em busca da Árvore dos Desejos. Outras crianças se juntam à caravana rumo à floresta, onde conhecem diversos seres curiosos.

A Árvore dos Desejos alterna o fantástico com o real, em personagens que encolhem, pôneis e escadas que cabem dentro de sacolas, lerofantes (sim, uma espécie de elefante), rio correndo na vertical e… uma árvore mágica. Por meio de uma narrativa fluente e sem intervalo, Faulkner brinca com o verdadeiro e o imaginário, uma espécie de reflexo de nossos desejos. As figurativas ilustrações de Guazzelli potencializam o onírico da obra. Um Faulkner diferente, para marcar a infância, porta de entrada para sua literatura madura.

Autor: William Faulkner

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